Zhao afirmou que ambas as partes "mantiveram contactos" sobre uma possível viagem e garantiu que a posição da China é "consistente".
A visita visa "melhorar a comunicação e a cooperação" e não se trata de uma investigação.
A China "opõe-se à politização" da questão de Xinjiang por qualquer ator, disse o porta-voz.
No ano passado, Bachelet pediu publicamente a Pequim que conceda "acesso total" a Xinjiang e exigiu uma "avaliação completa e independente" da situação na região chinesa.
Zhao enfatizou que a China fez "vários convites" nesse sentido.
Em abril do ano passado, o porta-voz do governo regional de Xinjiang, Xu Guixiang, assegurou que convidaram por "muitas vezes" Bachelet e que desejam que ela visite a região, onde, acusam vários países e organizações internacionais, ocorrem graves violações dos Direitos Humanos.
Mas o embaixador chinês nas Nações Unidas, Chen Xu, assegurou em outubro passado que a "pressão" dificulta os trabalhos preparatórios para uma eventual visita, que deve "ser "amigável" e não uma "investigação, que pressupõe culpa".
Grupos de defesa dos Direitos Humanos acusam Pequim de lançar uma campanha maciça para deter centenas de milhares de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur em campos de reeducação, com o argumento de impedir a disseminação do extremismo.
Pequim, que qualificou as acusações como a "mentira do século", defende que não se trata de campos de reeducação, mas de "centros de formação profissional", no quadro de um programa para melhorar a economia e a sociedade da região.
Leia Também: Rastreamento de casos em Pequim expõe desigualdade social