"Se os ucranianos não abandonarem essas políticas, as possibilidades de o Governo húngaro apoiar a Ucrânia, no atual conflito, serão severamente limitadas", explicou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, numa entrevista.
Szijjártó disse que é "inaceitável" que os húngaros ucranianos vivam "privados de direitos e, em alguns casos, até sofram assédio físico".
Nas últimas semanas, as tensões entre a Ucrânia e a Rússia intensificaram-se, com a iminência de uma possível invasão russa, enquanto líderes da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos garantem que estão preparados "para todas as contingências", caso a diplomacia falhe.
Sobre esta matéria, Szijjártó explicou que "o interesse dos húngaros é a existência de relações pragmáticas, baseadas no respeito mútuo com a Rússia", acrescentando que "o diálogo não tem alternativa".
O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, vai reunir-se a 01 de fevereiro, em Moscovo, com o Presidente russo, Vladimir Putin, de quem é aliado.
A oposição húngara pediu a Orbán que cancelasse a reunião, alegando que estas conversações, na atual situação, poderão ser prejudiciais aos interesses nacionais.
O Governo de Orbán tem criticado as sanções da UE contra a Rússia, por causa da anexação da península ucraniana da Crimeia, em 2014.
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