Após anos a descer, ataques de tubarão subiram em 2021
Apesar de o número de 2021 estar alinhado com a média global dos últimos cinco anos - 72 incidentes - regista-se um grande aumento em relação a 2020 (52).
© Karl Mondon/MediaNews Group/The Mercury News via Getty Images
Mundo Animais
O número de ataques de tubarão aumentou em 2021, depois de três anos consecutivos a descer. Segundo dados revelados, na segunda-feira, pelo Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões (ISAF) do Museu de História Natural da Florida, nos Estados Unidos da América, registaram-se em todo o mundo 73 incidentes não provocados, mais 21 do que no ano passado, do qual nove resultaram em morte.
Considera-se um ataque “provocado” quando uma pessoa invade conscientemente o habitat natural de um tubarão, por exemplo quando é mordida enquanto fazia pesca submarina, tentava apanhar um tubarão ou tentava libertá-lo de redes. Já os ataques “não provocados” são casos onde os peixes confundem os humanos com as suas presas.
Apesar de o número de 2021 estar alinhado com a média global dos últimos cinco anos - 72 incidentes - regista-se um grande aumento em relação a 2020 (52). Para Tyler Bowling, do ISAF, “as mordidas de tubarão desceram drasticamente em 2020 devido à pandemia”.
“O ano passado foi muito mais típico, com números médios de mordidas de uma variedade de espécies e mortes causadas por tubarões-brancos, tubarões-touro e tubarões-tigre”, explicou.
A maioria dos incidentes fatais ocorreu no Pacífico Sul, onde se registaram seis mortes na Austrália, Nova Caledónia e Nova Zelândia. Houve ainda mortes isoladas na África do Sul, Brasil e Estados Unidos da América.
Foi também nos Estados Unidos que se registou o maior número anual de ataques não provocados em 2021: 47 dos 73, o que representa 64% do total. Segue-se a Austrália com 12 ataques e o Brasil e Nova Zelândia com três.
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