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Primeiro dia de votação para novo PR de Itália terminou sem 'fumo branco'

O primeiro dia de votação no Parlamento italiano, para a eleição do próximo Presidente da República, terminou esta segunda-feira sem 'fumo branco', uma vez que os partidos não chegaram a acordo sobre um candidato que reúna consenso.

Primeiro dia de votação para novo PR de Itália terminou sem 'fumo branco'
Notícias ao Minuto

23:39 - 24/01/22 por Lusa

Mundo Itália

O impasse político prevaleceu entre os mais de mil "grandes eleitores", com a maioria a votar em branco, sendo que a votação se repetirá todos os dias até ser alcançado um consenso sobre o sucessor de Sérgio Mattarella.

O ato eleitoral, que decorreu com precauções especiais devido à pandemia de covid-19, começou enquanto os líderes partidários se reuniam para tentar encontrar um candidato que reúna consenso entre todo o espetro político, pois o chefe de Estado deve representar a unidade nacional e estar acima da política partidária.

Nas três primeiras votações é necessário o apoio de dois terços dos 1.009 eleitores, enquanto a partir dai é suficiente a maioria absoluta para escolher um candidato para suceder a Mattarella, cujo mandato termina a 03 de fevereiro.

Embora não haja candidaturas formais ao cargo, os partidos tendem a negociar para tentar encontrar um candidato comum, o que aconteceu também desta vez.

Existe uma aliança para encontrar um candidato entre três formações que têm 405 eleitores -- o Movimento 5 Estrelas (M5S), o Partido Democrata (PD) e o progressista Artigo Um -- que poderá ainda vir a contar com mais forças políticas, como o partido de Matteo Renzi, Itália Viva.

O Bloco de direita, formado pelo conservador Força Itália, a Liga e os Irmãos de Itália, reivindica o direito de escolher o sucessor de Mattarella, porque tem maior representatividade parlamentar, mas os seus 454 eleitores não são suficientes.

O ex-primeiro-ministro conservador Silvio Berlusconi contaria com o apoio do bloco da direita e extrema-direita, mas acabou por se retirar da corrida no sábado.

Um dos nomes mais apontados é o do atual primeiro-ministro, Mario Draghi, uma figura consensual, mas essa alternativa implicaria procurar um substituto para chefiar o governo de coligação, o que poderá complicar a eleição do economista, segundo os analistas.

Leia Também: Parlamento italiano iniciou processo de eleição de novo Presidente

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