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Combates entre curdos e jihadistas provocam 136 mortos em 4 dias na Síria

Combates entre jihadistas e forças curdas apoiadas pela coligação internacional prosseguem hoje, pelo quarto dia, no nordeste da Síria, com um balanço de 136 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Combates entre curdos e jihadistas provocam 136 mortos em 4 dias na Síria
Notícias ao Minuto

18:07 - 23/01/22 por Lusa

Mundo Conflito

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) atacou com uma centena de homens a prisão de Ghwayran, na região de Hassaké, para libertar os seus companheiros amotinados, provocando a morte a 84 membros desta fação e 45 combatentes curdos, segundo o Observatório.

As Forças da Síria Democrática (FDS), liderada pelos curdos, recuperou o controlo de quase todo o setor, com exceção de algumas células, com o apoio da aviação da coligação internacional.

"A prisão está agora sob o controlo das nossas forças e tomaram-se medidas que frustraram as intenções de fuga dos terroristas [do EI], enquanto as nossas forças também estão a trabalhar para impor o seu controlo dentro da prisão", informaram as FDS em comunicado.

Restam, no entanto, "três células de terroristas" cercadas no bairro de Geweran, onde se encontra a prisão, a partir de onde as forças do EI apoiaram os presos amotinados.

Os confrontos puseram em fuga milhares de civis numa altura em que se fazem sentir temperaturas gélidas na região, e, segundo as autoridades curdas apreenderam cintos de explosivos, armas e munições durante o contra-ataque.

Desencadeada em março de 2011 pela repressão às manifestações pró-democracia, a guerra na Síria tornou-se mais complexa ao longo dos anos com o envolvimento de potências regionais e internacionais, e a ascensão dos jihadistas.

Apesar de derrota em 2019, o EI tem conseguido perpetrar ataques mortais através de células adormecidas.

O conflito matou cerca de 500.000 pessoas de acordo com a OSDH, devastou a infraestrutura do país e deslocou milhões de pessoas.

Leia Também: Combates entre curdos e 'jihadistas' já mataram 123 pessoas

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