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Novo derrame de petróleo na Amazónia peruana considerado "ato criminoso"

O Peru enfrenta um novo derrame de petróleo, que atingiu a Amazónia peruana, divulgou na sexta-feira a empresa estatal petrolífera Petroperu, que classificou a rotura no seu oleoduto como um "ato criminoso".

Novo derrame de petróleo na Amazónia peruana considerado "ato criminoso"
Notícias ao Minuto

06:34 - 22/01/22 por Lusa

Mundo Petroperu

Este novo derrame, que ocorreu na madrugada de quinta para sexta-feira, acontece quatro dias depois de terem sido lançados para o mar 6.000 barris de petróleo de uma refinaria operada pela empresa espanhola Repsol, que já atingiu cerca de 50 quilómetros da costa peruana.

O novo incidente ocorreu no quilómetros 59 do oleoduto, próximo da comunidade nativa de Nueva Alianza, na região da amazónia de Loreto, a maior do Peru e onde se localiza a maioria dos poços de petróleo bruto, que é transportado pelo oleoduto até à costa do Pacífico.

A Petroperu, operadora do oleoduto, classificou este derrame como um "ato criminoso com interesses subordinados, provocado por pessoas sem escrúpulos que procuram apenas prejudicar a principal empresa nacional".

No momento da rotura, o oleoduto estava em pleno funcionamento, e a empresa isolou a área afetada, fechando as válvulas e devolvendo o petróleo para a estação 'um'.

O gerente da Petroperu, Óscar Vera, referiu, em declarações à comunicação social local, que o combustível está dentro do canal de contenção do oleoduto e que o impacto para o meio ambiente foi mínimo.

Óscar Vera referiu que o corte pode ter sido causado por moradores da região, para que sejam posteriormente contratados pela empresa para o trabalho de limpeza, visto que esta atividade tem uma remuneração atrativa.

No local do incidente estão já a decorrer os trabalhos de reparação da tubagem e a recolha do petróleo derramado.

Também foram destacados para o local supervisores da Agência de Avaliação e Controle Ambiental (OEFA) e do Ministério do Meio Ambiente para determinar as causas, os responsáveis e o impacto causado.

Esta rotura acontece apenas três semanas depois de outro corte intencional do mesmo oleoduto, ocorrido ao quilómetro 373, próximo da comunidade indígena Nueva Unida, no município de Santa María de Nieva, que pertence à Amazónia peruana.

Este oleoduto opera desde 1977 através de 1.106 quilómetros de tubos que cruzam a Amazónia e a cordilheira dos Andes.

Leia Também: Indígenas levantam bloqueio contra barcos petroleiros na Amazónia peruana

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