Universidade revoga graus académicos honorários a Giuliani e a Flynn
Universidade de Rhode Island (URI), Estados unidos, está a revogar os graus académicos honorários conferidos a dois importantes conselheiros do ex-Presidente Donald Trump: o tenente-general aposentado Michael Flynn e o ex-presidente da câmara de Nova Iorque Rudolph Giuliani.
© Getty
Mundo EUA
O conselho de administração da universidade votou sexta-feira a revogação dos diplomas após deliberações internas que incluíam uma recomendação do presidente da URI, Marc Parlange.
Num comunicado, Parlange considera que Flynn e Giuliani "não representam mais" os valores e padrões que demonstraram quando receberam as honras.
"Como instituição cívica, a URI tem o privilégio e a responsabilidade de sustentar e preservar a democracia norte-americana, inspirando e modelando a boa cidadania", disse Parlange, que acrescentou: "Revogar esses diplomas honorários reforça os nossos valores e permite-nos liderar com verdade e integridade".
Giuliani, que foi um dos principais consultores jurídicos de Trump nos processos judiciais de contestação das eleições de 2020, recebeu o título de 'Doutor Honoris Causa' em 2003 com base na sua liderança após os ataques de 11 de setembro de 2001, segundo a URI.
Flynn, que atuou brevemente como conselheiro de segurança nacional de Trump antes de renunciar após relatos de que enganou funcionários de Trump sobre os contactos que manteve com a Rússia, recebeu um doutoramento honorário em 2014.
Segundo a AP, que noticia a decisão da URI, foram deixadas mensagens a pedir uma reação a um porta-voz de Giuliani e a um familiar de Flynn em Rhode Island.
O conselho da universidade baseou a sua decisão numa série de novas informações fornecidas pelo comité de diplomas honorários da URI, que é formado por professores, funcionários e alunos.
No caso de Flynn, destacou-se, entre outras questões, que ele se declarou culpado de mentir ao FBI.
Nascido em Rhode Island e formado na URI, em 1981, Flynn foi alvo de um perdão presidencial de Trump em 2020.
No caso de Giuliani, a universidade concluiu que as suas palavras "encorajaram o comportamento terrorista doméstico" que levou ao ataque de 06 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA.
A URI considerou ainda na decisão que Giuliani foi suspenso de exercer a advocacia no Distrito de Columbia e em Nova York por fazer "alegações infundadas de fraude desenfreada durante as eleições presidenciais de 2020".
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