"O dinheiro é esperado domingo ou segunda-feira", disse uma das fontes à agência noticiosa francesa AFP, falando sob condição de anonimato.
O artigo 19.º da Carta das Nações Unidas prevê a suspensão do direito de voto na Assembleia Geral de qualquer país cujo montante em atraso seja igual ou superior à contribuição por ele devida nos últimos dois anos completos.
Em 11 de janeiro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou que o Irão teria que pagar 18,4 milhões de dólares (16 milhões de euros) para recuperar o seu direito de voto.
No ano passado, o Irão já havia perdido o direito de voto por falta de pagamento.
Teerão alegou que não poderia honrar o mínimo exigido para as suas dívidas à ONU por causa das sanções económicas e financeiras impostas pelos Estados Unidos.
Após vários meses de negociações, Teerão conseguiu em junho usar fundos bloqueados na Coreia do Sul para pagar as dívidas mínimas exigidas e recuperar o direito de voto, pouco antes da eleição de novos membros para o Conselho de Segurança da ONU.
No início de janeiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano disse que o país estava "determinado a pagar as suas dívidas integralmente e no prazo".
"Infelizmente, pelo segundo ano consecutivo, devido às sanções opressivas e ilegais dos EUA, os pagamentos do nosso país estão a atravessar dificuldades", acrescentou, pedindo à ONU que encontrasse rapidamente uma solução.
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