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Rússia exige à UE "garantias juridicamente vinculativas" sobre NATO

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, reiterou hoje ao secretário-geral adjunto do Serviço Europeu de Ação Externa (EEAS), Enrique Mora, a exigência de "garantias de segurança juridicamente vinculativas" quanto à presença da NATO no leste europeu.

Rússia exige à UE "garantias juridicamente vinculativas" sobre NATO
Notícias ao Minuto

15:45 - 18/01/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

De acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, os diplomatas discutiram "os resultados das conversações russo-americanas em Genebra [sobre a Ucrânia e a presença da NATO no leste europeu] para criar as garantias de segurança juridicamente vinculativas e de longo prazo" que Moscovo exige.

Mora anunciou na véspera, na sua conta do Twitter, que iria discutir com as autoridades russas "as relações bilaterais UE-Rússia, as questões de política externa e a arquitetura de segurança na Europa".

Das consultas de segurança não resultaram progressos, uma vez que os EUA e a NATO consideram inadmissíveis algumas das exigências de segurança de Moscovo, como a renúncia à entrada da Ucrânia na Aliança Atlântica.

A Rússia, por seu turno, insiste que necessita de garantias de segurança vinculativas, uma vez que considera que o alargamento do bloco a leste ameaça a segurança do continente.

Outro tema abordado no encontro foi o possível relançamento do acordo nuclear iraniano e a situação em torno da Venezuela.

A viagem de Mora a Moscovo coincide com a reunião que a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, tem hoje na mesma cidade com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov.

Baerbock também se reuniu segunda-feira em Kiev com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em visitas que têm entre os seus objetivos relançar o formato das negociações do grupo da Normandia, que une a Alemanha, a França, a Rússia e a Ucrânia, com o objetivo de pôr fim ao conflito no leste da Ucrânia.

Leia Também: Stoltenberg e Scholz excluem resposta a eventual intervenção da Rússia

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