Subida do rio Incomáti limita acessos para 5.000 pessoas em Moçambique
A subida de nível do rio Incomáti está a limitar os acessos à povoação 25 de Setembro no distrito da Manhiça, sul de Moçambique, afetando cerca de cinco mil pessoas, anunciaram as autoridades locais.
© Lusa
Mundo Moçambique
"Estamos a monitorizar a situação para, a qualquer momento, levar barcos para o local e garantir a travessia", anunciou o diretor de planeamento e infraestruturas da Manhiça, César Dindane.
As águas estão a galgar as passagem para pessoas e viaturas (drifts) devido a uma subida do caudal provocada por descargas de barragens na África do Sul.
A situação acontece depois de, na última semana, noutras zona do sul de Moçambique, cerca de 22 mil pessoas terem ficado isoladas devido à subida do rio Umbeluzi.
A Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos de Moçambique prevê que o nível do Umbeluzi permaneça estável nos próximos dias, mas ainda sob estado de alerta.
Mantém-se igualmente o alerta para a bacia do rio Maputo em Madubula, com tendência para descida do nível.
A direção de Recursos Hídricos prevê subida das águas no norte do país nas bacias hidrográficas dos rios Rovuma, Messalo, Montepuez, Megaruma, Lúrio, Meluli e Ligonha.
O aumento de caudal dos rios que atravessam Moçambique acontece sazonalmente durante a época das chuvas, sobretudo entre dezembro e março.
Pelo menos dez pessoas morreram e outras 47.493 já foram afetadas por chuvas, ventos fortes e outros desastres naturais em Moçambique na atual época, segundo o mais recente relatório do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
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