Makhlouf beneficiou de uma "libertação sob controlo judiciário" e deverá abandonar a prisão "nas próximas horas", indicou o seu advogado, Samir ben Omar, em declarações à agência noticiosa France-Presse (AFP).
O deputado perdeu a sua imunidade parlamentar na sequência do golpe de força do Presidente da Tunísia, Kais Saied, que assumiu plenos poderes em 25 de julho, após demitir o seu primeiro-ministro, suspender o parlamento e garantir o controlo do poder judicial.
O deputado foi detido em 22 de setembro na sequência de um mandado emitido por um tribunal militar por "atentado à dignidade das Forças Armadas", após uma disputa com juízes de um tribunal militar.
Também foi indiciado por um alegado insulto a agentes da polícia de fronteiras que proibiram uma mulher de viajar em março.
Líder do Al-Karama, um partido islamita-nacionalista ultraconservador aliado ao movimento de inspiração islamita Ennahdha, Seifeddine Makhlouf tinha já sido brevemente detido em meados de setembro quando se dirigia ao tribunal militar de Tunes para se apresentar perante um juiz de instrução.
