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Guiné-Bissau regista mais 321 casos e três mortes na última semana

A Guiné-Bissau registou na última semana mais 321 casos, mais três mortes e mais internamentos devido à doença provocada pelo novo coronavírus, segundo os dados hoje divulgados pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.

Guiné-Bissau regista mais 321 casos e três mortes na última semana
Notícias ao Minuto

18:58 - 17/01/22 por Lusa

Mundo Covid-19

Segundo os dados, o país, com cerca de dois milhões de habitantes, registou na semana entre 10 e 16 de janeiro mais 321 casos, para um total acumulado de 7.034, e mais três vítimas mortais, elevando para 152 o número de mortes ocorridas devido à covid-19.

"Há três semanas tínhamos 33 casos. Na semana que terminou ontem (domingo) tínhamos 321 novos casos", afirmou o médico guineense Plácido Cardoso, secretário do Alto-Comissariado para a Covid-19 durante a conferência semanal sobre a evolução da doença no país.

Plácido Cardoso referiu também que os internamentos aumentaram, havendo registo de seis pessoas internadas, e que há 536 casos ativos no país.

Os novos casos foram registados em Bissau (287), Cacheu (20), Tombali (08) e Bolama (06).

O alto-comissariado voltou a apelar aos guineenses para cumprirem com as medidas de prevenção da doença e também para se vacinarem, salientando que a vacina é um importante meio de proteção.

Plácido Cardoso anunciou também que uma nova campanha de vacinação nacional contra a covid-19 vai arrancar em 21 de janeiro e decorrer até 31 de janeiro.

Questionado sobre o reforço das restrições, o médico guineense disse que o mais importante é as pessoas assumirem as suas responsabilidades de prevenção.

"A população, nós, é que temos de nos prevenir. Há medidas que podem ser impostas, mas o mais importante é cumprirmos o nosso papel, mudando a nossa conduta para não chegarmos a extremos", disse o médico.

A covid-19 provocou 5.537.051 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.

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