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Perto de 4 mil migrantes iraquianos repatriados em dois meses

Bagdad repatriou desde meados de novembro quase quatro mil migrantes iraquianos retidos nas fronteiras bielorrussas com a Polónia, Lituânia e Letónia, três Estados-membros da União Europeia, anunciou hoje o Ministério das Relações Exteriores do Iraque.

Perto de 4 mil migrantes iraquianos repatriados em dois meses
Notícias ao Minuto

16:02 - 16/01/22 por Lusa

Mundo Bielorrússia

Desde 18 de novembro transato que o governo iraquiano organizou "dez voos de Bagdad para a Bielorrússia" que, na volta, transportaram os iraquianos para suas casas, declarou Fouad Hussein, chefe da diplomacia iraquiana, durante uma conferência de imprensa em Bagdad, em que também participou o seu homólogo da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, de visita ao Iraque.

No total, "conseguimos repatriar cerca de quatro mil iraquianos que estavam presos nas fronteiras bielorrussas com a Polónia, Lituânia e Letónia", continuou Hussein.

"Nos últimos dois meses (...), 3.817 migrantes iraquianos foram repatriados da Bielorrússia e 112 da Lituânia", disse à AFP Ahmed al-Sahaf, porta-voz do ministério.

Os aviões costumam aterrar primeiro no Curdistão iraquiano, local de origem de muitos dos migrantes, antes de seguirem para Bagdad.

De acordo com Sahaf, vários migrantes iraquianos continuam presos na Bielorrússia, mas "o clima difícil e a natureza complexa do ambiente não permitem que as equipas de resgate determinem o número real".

O ministro lituano declarou, por seu turno, que queria "trazer novas ideias sobre formas de cooperar" com o Iraque.

Desde o verão passado, milhares de migrantes, principalmente do Médio Oriente e em particular do Iraque, atravessaram ou tentaram atravessar, da Bielorrússia, a fronteira oriental da União Europeia na Letónia, Lituânia ou Polónia.

O mundo ocidental acusa a Bielorrússia de causar esta crise ao atrair imigrantes para a fronteira europeia emitindo vistos e prometendo passagem fácil, em retaliação às sanções da União Europeia, uma acusação que Minsk (capital da Bielorrússia) rejeita.

Leia Também: Polónia desmantela grupo de tráfico de migrantes

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