Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a violência, agravada pela pandemia de covid-19 e pelas consequências das alterações climáticas numa região onde a temperatura cresce a um ritmo 1,5 vezes mais rápido do que no resto do mundo, dificultam cada vez mais a situação humanitária na região.
O número de pessoas refugiadas devido ao conflito (deslocados obrigados a mudar de país) ascende a 410.000, no Mali, Burkina Faso e Níger.
O porta-voz do ACNUR, Boris Cheshirkov, felicitou as comunidades de acolhimento pela sua "resiliência e solidariedade", ao acolher as famílias deslocadas, apesar dos seus escassos recursos.
Pediu também à comunidade internacional que não poupe esforços quando se trata de apoiar os países do Sahel para conseguir "a paz, a estabilidade e o desenvolvimento de que tanto precisa a região".