Libertado alegado suspeito de massacre ocorrido nos Alpes franceses
Em causa está o assassínio de três membros de uma família britânica e um ciclista francês. É a segunda vez que o homem é detido e libertado.
© Philippe Lissac/Godong/Universal Images Group via Getty Images
Mundo Crime
Um homem detido, na quarta-feira, por suspeitas da autoria de um massacre ocorrido em setembro de 2012 nos Alpes franceses foi libertado no dia seguinte.
Em causa está o assassínio de três membros de uma família britânica e um ciclista francês. O mesmo homem já havia sido detido e libertado pelo mesmo crime, mas as autoridades francesas pretendiam “analisar as inconsistências no seu depoimento original e verificar o seu álibi”.
“Nenhuma acusação foi feita contra a pessoa interrogada”, disse a procuradora de Annecy, Lise Bonnet, citada pelo jornal The Independent. “A explicação dada e as investigações permitem-nos descartar a sua participação nos factos. A investigação continua”.
O caso remonta a 5 de setembro de 2012, quando o empresário Saad al-Hilli, de 50 anos, a mulher Iqbal, de 47, e a sogra Suhaila al-Allaf, de 74 anos, foram baleados num parque de estacionamento enquanto tentavam fugir. Os corpos foram encontrados dentro do carro com o motor ainda ligado.
A quarta vítima mortal - um cidadão francês, de 45 anos, que passava na região - foi baleada com sete tiros à queima-roupa.
As únicas testemunhas do massacre são duas crianças, filhas de Saad e Iqbal. A mais nova, de quatro anos, conseguiu esconder-se no carro e escapou ilesa. Já a mais velha, de sete anos, foi baleada e agredida, mas sobreviveu.
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