EUA consideram que Pyongyang quer "chamar a atenção" com lançamentos
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, considerou hoje que a Coreia do Norte provavelmente quer "chamar a atenção" da comunidade internacional ao multiplicar os lançamentos de mísseis.
© Erin Scott/Bloomberg via Getty Images
Mundo Mísseis
Os testes norte-coreanos, dois desde a semana passada, são "profundamente desestabilizadores", "perigosos" e "contrários às resoluções do Conselho de Segurança da ONU", lamentou o secretário de Estado norte-americano na estação televisiva MSNBC.
"Penso que isso está, em parte, relacionado com a vontade da Coreia do Norte de tentar chamar a atenção. Fez isso antes e vai provavelmente continuar", acrescentou.
Um dia depois da imposição de novas sanções de Washington a pessoas ligadas ao programa de armamento de Pyongyang, Blinken declarou que os Estados Unidos estão determinados, juntamente com os seus aliados, a fazer com que haja "repercussões, consequências para tais atos da Coreia do Norte".
"Há alguns meses, dissemos claramente que estávamos dispostos a dialogar com os norte-coreanos", "sem condições prévias", para negociar uma "desnuclearização total da península coreana", recordou Antony Blinken.
"Dissemos claramente que não tínhamos qualquer intenção hostil", mas "a única resposta foi, nas últimas semanas, sob a forma desses testes de mísseis", lamentou novamente.
A diplomacia encontra-se num impasse no 'dossier' nuclear norte-coreano desde o fracasso das cimeiras históricas de 2018-2019 entre o então Presidente norte-americano, Donald Trump, e o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un.
Pyongyang retomou nos últimos meses os testes de mísseis balísticos, com seis lançamentos desde setembro.
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