Casal condenado no Reino Unido por prender filho autista no sótão
A mãe e o padrasto foram hoje considerados culpados por causar ferimentos graves a um adulto vulnerável.
© Reuters
Mundo Violência
Lorna Hewitt, de 43 anos, e o seu marido Craig Hewitt, de 42, naturais de Sheffield, no Reino Unido, foram condenados por maltratar o filho de Lorna, que tem autismo, aprisionando-o no sótão em condições desumanas.
O tribunal de Sheffield Crown teve conhecimento de que a vítima tinha sido negligenciada durante algum tempo. De acordo com um relatório da polícia, a vítima pesava apenas seis quilos, apesar de medir um metro e oitenta, estando tão desnutrido que era possível ver-lhe os ossos.
A Sky News revelou que a vítima estava trancada num sótão sem casa de banho e o chão estava coberto de lixo e excrementos humanos. O rapaz tinha o cabelo comprido e despenteado, vários hematomas, os dentes cobertos com uma placa laranja e as unhas eram tão compridas que lhe causavam dor.
A sargento Susannah Taylor, membro da Equipa de Proteção de Pessoas Vulneráveis afirmou que "este foi um caso horrível em que a vítima poderia ter perdido a vida”, explicando que “teve que fazer terapia intensiva porque correu risco de vida”.
"A investigação foi longa e complexa, mas ambos foram levados à justiça e terão tempo na prisão para considerar as consequências das suas ações", concluiu.
As autoridades ficaram a saber da situação quando uma ambulância foi chamada ao local onde o casal vivia em junho do ano passado, após a vítima ter desmaiado. Assim que chegou ao hospital foi direto para os cuidados intensivos, tendo recuperado na totalidade.
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