Washington ameaça Somália com sanções por causa de atraso em eleições
Os Estados Unidos ameaçaram hoje a Somália com sanções, se as autoridades insistirem em continuar a adiar as eleições parlamentares, procurando terminar o impasse político no país africano.
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Mundo Washington
"As eleições na Somália já estão atrasadas mais de um ano. Os Estados Unidos estão prontos para tomar medidas contra aqueles que criem obstáculos, se o novo calendário do Fórum Consultivo Nacional não for cumprido", disse o Departamento de Estado norte-americano, na sua conta na rede social Twitter.
No domingo à noite, o primeiro-ministro da Somália, Mohamed Hussein Roble, e os líderes dos vários estados somalis prometeram realizar as eleições parlamentares até 25 de fevereiro.
As tensões são recorrentes entre Roble e o Presidente somali, Mohamed Abdullahi Mohamed, em grande parte devidas à forma de organização das eleições, e a recente escalada entre os dois estadistas suscitou o receio de que o conflito se transforme em violência generalizada.
Vários observadores acreditam que a crise no aparelho do Estado e o impasse eleitoral servem para desviar a atenção de questões mais importantes na Somália, como a insurgência 'jihadista' Shebab, que agita o país desde 2007.
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