A lei, intitulada "Defender a Soberania da Ucrânia", prevê sanções contra o Presidente russo, contra o primeiro-ministro, Mikhail Michoustin, e contra altos funcionários militares e várias entidades do setor bancário russo, em caso de "invasão" ou de "escalada de hostilidades".
O plano dos senadores norte-americanos também inclui o fornecimento de 500 milhões de dólares (cerca de 440 milhões de euros) em ajuda militar adicional à Ucrânia, para lidar com uma eventual invasão russa - mais do dobro da verba que o Governo dos EUA forneceu a Kiev no ano passado.
As tensões em torno da Ucrânia aumentaram nos últimos meses, com Washington e aliados europeus de Kiev a acusar a Rússia de reunir tropas perto da fronteira ucraniana para preparar uma invasão.
"Esta lei mostra claramente que o Senado dos EUA não ficará de braços cruzados perante a ameaça de uma nova invasão da Ucrânia pelo Kremlin", disse Bob Menendez, o influente líder democrata do Comité de Relações Exteriores do Senado.
O texto também incentiva os Estados Unidos a "considerar todas as medidas disponíveis e adequadas" para garantir que o gasoduto Nord Stream 2 - descrito como "uma ferramenta de influência maliciosa da Federação Russa" - não fica operacional.
A proposta já conta com o apoio de 25 senadores democratas, incluindo o líder da bancada, Chuck Schumer, bem como da Casa Branca.
A proposta "será um golpe para a economia russa", disse a porta-voz da Casa Branca para o Conselho de Segurança Nacional, Emily Horne.
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