Ucrânia: Rússia vai continuar a realizar exercícios militares

A Rússia vai continuar a realizar exercícios militares no seu território, incluindo na fronteira com a Ucrânia, anunciou hoje a Presidência russa (Kremlin), dissociando as manobras das negociações em curso com os Estados Unidos e a NATO.

Rússia - Bandeira da Rússia

© Reuters

Lusa
12/01/2022 14:20 ‧ 12/01/2022 por Lusa

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A Rússia vai continuar a realizar exercícios militares no seu território, incluindo na fronteira com a Ucrânia, anunciou hoje a Presidência russa (Kremlin), dissociando as manobras das negociações em curso com os Estados Unidos e a NATO.

"Não há qualquer ligação entre estas coisas. Estamos a falar das nossas unidades, dos nossos distritos militares e do nosso território", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, no seu 'briefing' telefónico diário à imprensa, citado pela agência espanhola EFE.

Na terça-feira, a Rússia anunciou novos exercícios com fogo real em quatro regiões, três das quais limítrofes da Ucrânia, com a participação de quase 3.000 militares.

De acordo com o Distrito Militar Ocidental do exército russo, os exercícios terão hoje lugar nas regiões de Belgorod, Bryansk, Voronezh, que fazem fronteira com a vizinha Ucrânia, e Smolensk.

A Ucrânia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) denunciaram, nos últimos meses, a concentração de dezenas de milhares de tropas russas perto da fronteira ucraniana, que consideram como uma indicação para uma potencial invasão.

Peskov disse hoje que os exercícios militares da Rússia "têm sido, são e continuarão a ser realizados", porque são "prática corrente para as forças armadas de qualquer país".

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, negou esta semana que tais exercícios representem uma escalada nas tensões com a Ucrânia.

"Não temos planos, não temos intenção de atacar a Ucrânia, e não pode haver tais planos", disse o negociador russo nas conversações de segurança com os Estados Unidos.

A tensão sobre a Ucrânia e as garantias de segurança exigidas por Moscovo estão a ser abordadas hoje, em Bruxelas, numa reunião do Conselho NATO-Rússia, que não realizava uma reunião formal desde 2019.

 

Leia Também: Ucrânia: Rússia quer dividir Europa "irrelevante" e EUA

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