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Governador de Cabo Delgado destaca reposição de "serviços básicos"

O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, disse hoje, em Pemba, que as operações militares das forças que combatem a insurgência armada em Cabo Delgado estão a permitir o restabelecimento dos serviços básicos em pontos que estavam sob domínio rebelde.

Governador de Cabo Delgado destaca reposição de "serviços básicos"
Notícias ao Minuto

19:39 - 07/01/22 por Lusa

Mundo Moçambique

"As nossas forças e suas congêneres, dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Ruanda, estão a trabalhar arduamente para estabelecer a tranquilidade nesses distritos e este trabalho árduo permitiu que nós começássemos a instalar os serviços básicos", declarou Valige Tauabo.

Aquele responsável falava momentos após uma cerimônia simbólica que marcou a recepção de 80 descodificadores oferecidos pela Televisão de Moçambique, meios que deverão ser montados nos distritos da província, incluindo alguns afetados pela insurgência ( Quissanga e Mocímboa da Praia), no âmbito da migração digital em curso no País,

Para  Valige Tauabo, o restabelecimentos dos serviços básicos é a condição para o retorno da população que abandonou estes locais devido às incursões de rebeldes.

"Sem estes serviços básicos, como nos referimos, seria difícil o regresso da nossa população", frisou o governador daquela província do Norte de Moçambique.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas, aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocimboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

Leia Também: Moçambique. Dez pessoas morreram e mais de 47 mil foram afetadas

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