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China diz que seguirá a "modernizar" arsenal nuclear, mas nega expansão

A China disse hoje que vai continuar a "modernizar o seu arsenal nuclear por questões de confiabilidade e segurança" e pediu a Moscovo e Washington que reduzam as suas reservas de armas atómicas, as maiores do mundo.

China diz que seguirá a "modernizar" arsenal nuclear, mas nega expansão

© Reuters

Lusa
04/01/2022 07:36 ‧ há 3 anos por Lusa

Mundo

China

A posição de Pequim surge após o compromisso assumido na véspera pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de prevenir a disseminação de armamento atómico.

Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França declararam que uma "guerra nuclear não poderia ser vencida" e prometeram fortalecer as suas medidas para "prevenir o uso não autorizado ou não intencional de armas nucleares".

De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri), os Estados Unidos têm 5.550 armas nucleares. A China tem, oficialmente, 350.

Washington acusa regularmente Pequim de estar rapidamente a aumentar o seu arsenal nuclear.

Fu Cong, diretor-geral do serviço de controlo de armas do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, disse hoje que aquelas alegações são "falsas".

"A China sempre adotou a política de não usar primeiro as armas nucleares e mantemos as nossas capacidades nucleares no nível mínimo exigido para a nossa segurança nacional", disse, em conferência de imprensa.

"A China vai continuar a modernizar o seu arsenal nuclear por questões de confiabilidade e segurança. Temos de ter a certeza de que as nossas armas nucleares estão atualizadas e podem servir como dissuasão", frisou.

Pequim rejeita frequentemente os convites de Washington para participar nas negociações entre os EUA e a Rússia sobre a redução do armamento nuclear, enfatizando que o seu arsenal é muito menor.

"Os Estados Unidos e a Rússia ainda possuem 90% das ogivas nucleares do planeta e devem reduzir o seu arsenal nuclear de forma irreversível e juridicamente vinculativa", disse Fu Cong.

Leia Também: Covid-19: China deteta 175 casos nas últimas 24 horas

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