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Empresas suspendem cruzeiros no Brasil após surto de infeções

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) informou hoje que as companhias do setor suspenderão voluntariamente as suas operações no Brasil até dia 21.

Empresas suspendem cruzeiros no Brasil após surto de infeções
Notícias ao Minuto

20:22 - 03/01/22 por Lusa

Mundo Covid-19

A decisão, revelada em comunicado, acontece após cinco navios de cruzeiro que operam atualmente na costa brasileira registarem casos de covid-19 entre os seus tripulantes e passageiros, e três sofreram novas restrições sanitárias determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a Clia, os casos identificados no Brasil consistem em "uma pequena minoria da população total a bordo", mas a decisão de suspensão temporária procura alinhar com as autoridades locais "para resolver as diferenças de interpretação e aplicação das medidas previamente aprovadas com este novo cenário".

"A atual temporada, após o término da suspensão, poderá ser cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação", acrescentou a nota.

A Anvisa, agência de vigilância sanitária brasileira, informou hoje que três navios cruzeiros que navegam na costa do país receberam sanções, dois foram declarados no nível 4 de gravidade epidemiológica, ou seja, quando já se constatou que a transmissão a bordo é comunitária e elevada, portanto, devem suspender as operações, e um terceiro foi classificado no nível 3, em que há infeções e transmissão, mas não em níveis preocupantes.

A agência também esclareceu que monitoriza a situação a bordo dos cinco navios que operam atualmente no Brasil após ter solicitado ao Ministério da Saúde, na sexta-feira, sem ter recebido resposta, a suspensão da temporada que começou em dezembro e se deve estender até março.

O Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia do coronavírus junto com os Estados Unidos da América e a Índia, acumula cerca de 620.000 mortes e 22,3 milhões de casos da covid-19.

A covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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