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Iraque pede unidade ao país em aniversário de assassinato de Soleimani

As autoridades iraquianas relembraram hoje as figuras do general iraniano Qassem Soleimani e do número dois de um grupo armado iraquiano, assassinados há dois anos num ataque dos Estados Unidos, pedindo unidade ao país evitar aumentos de tensão.

Iraque pede unidade ao país em aniversário de assassinato de Soleimani
Notícias ao Minuto

11:44 - 03/01/22 por Lusa

Mundo Grupo armado

"No segundo aniversário do martírio dos líderes da vitória (...) recordamos com honra a bravura dos dois heróis e a sua resposta a circunstâncias difíceis", afirmou a presidência iraquiana, num comunicado.

As autoridades iraquianas apelaram ainda à necessidade de "unir as fileiras nacionais para preservar a paz da comunidade e impedir que os resquícios do terrorismo interfiram na segurança e estabilidade" do país.

O apelo foi feito quando faltam poucos dias para a primeira sessão legislativa depois das eleições de 10 de outubro, que irá iniciar o processo de formação de um novo Governo.

O comunicado da presidência iraquiana observa que a população e países da região do Médio Oriente "ainda enfrentam grandes desafios comuns, que requerem esforços para apaziguar as crises existentes, prevenir escaladas de tensões e fazer triunfar a linguagem do diálogo e da convergência".

"Está na hora de acabar" com o "flagelo das guerras e conflitos de décadas", conclui a presidência iraquiana.

Estas declarações foram divulgadas no mesmo dia em que foram abatidos dois 'drones' armados, de origem desconhecida, que tinham como alvo uma base perto do Aeroporto Internacional de Bagdade, onde ainda se encontram alguns militares da coligação internacional anti-'jihadista' liderada pelos Estados Unidos.

Além disso, assinala-se hoje o segundo aniversário do assassinato de Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana dos Guardas da Revolução, ordenado pelo então Presidente norte-americano Donald Trump.

No mesmo ataque foram mortas outras nove pessoas, incluindo Abu Mehdi al-Muhandis, "número dois" do Hashd al-Shaabi, uma coligação de paramilitares maioritariamente pró-iranianos agora integrada nas forças iraquianas.

Nos últimos dois anos, as posições militares da coligação foram alvo de ataques com 'rockets' e 'drones' que mataram e feriram várias pessoas.

Os Estados Unidos acusam as milícias pró-iranianas do Iraque de perpetrar esses ataques, que começaram logo após o assassínio de Soleimani, enquanto as milícias exigem a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.

Leia Também: Manifestação assinala dois anos da morte do general iraniano Soleimani

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