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ONU apela ao combate das redes de tráfico no Mediterrâneo

A ONU apelou hoje ao combate das redes de tráfico que "exploram o desespero e a miséria" nas rotas migratórias, nomeadamente no Mediterrâneo, lembrando dois recentes naufrágios no mar Egeu marcados pela morte de pelo menos 31 migrantes.

ONU apela ao combate das redes de tráfico no Mediterrâneo

© Getty Images

Lusa
28/12/2021 13:47 ‧ há 3 anos por Lusa

triste que devido ao seu desespero e à ausência de rotas seguras, migrantes e refugiados sejam forçados a colocar as suas vidas nas mãos de traficantes sem escrúpulos", afirmou a representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Grécia, Maria Clara Martín, num comunicado.

Na mesma nota, a agência da ONU, com sede em Genebra, lamentou os dois naufrágios ocorridos no mar Egeu, na rota do Mediterrâneo Oriental (da Turquia para a Grécia), nos dias 21 e 24 de dezembro, que ficaram marcados pelo resgate de 160 pessoas pela guarda costeira grega, mas também pela morte de 31 migrantes e por um número indeterminado de desaparecidos.

O ACNUR recordou ainda que nos primeiros 11 meses deste ano mais de 2.500 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo enquanto tentavam alcançar as costas europeias.

Numa outra rota do Mediterrâneo, a Central (que sai da Líbia, Argélia e da Tunísia em direção a Itália e a Malta), as agências noticiosas internacionais relataram hoje que quatro migrantes, incluindo uma mulher grávida e um homem com problemas de saúde, foram retirados nas últimas horas do navio de resgate humanitário 'Sea-Watch 3', que aguarda há vários dias em alto mar por um porto seguro para desembarcar as 440 pessoas que tem a bordo.

Estes quatro migrantes foram reencaminhados para o território italiano, à semelhança de outras duas migrantes que tinham sido retiradas da embarcação da organização não-governamental (ONG) alemã Sea Watch na segunda-feira.

Neste momento, ao largo das costas italianas, mais de mil migrantes aguardam há vários dias a bordo de dois navios humanitários pela atribuição de um porto seguro para desembarque.

A par dos migrantes resgatados pelo 'Sea-Watch 3', outras 558 pessoas estão a bordo do navio da ONG Médicos sem Fronteiras, o 'Geo Barents', ao largo da costa da Catânia (sul de Itália), onde passaram o Natal.

Leia Também: Novos naufrágios ao largo da Líbia fazem mais de 160 mortos

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