Foi no dia de Natal, 25 de dezembro, que a erupção devastadora do vulcão Cumbre Vieja se deu como terminada. Depois de três meses de destruição, a ilha espanhola de La Palma, nas Ilhas Canárias, respirou de alívio.
No entanto, o ‘pesadelo’ ainda não terminou. Os especialistas avisaram que serão necessários vários anos para limpar e reconstruir os estragos provocados pela erupção, que começou a 19 de setembro.
Além disso, a área continuará ainda a ser perigosa, devido às emissões de gases tóxicos, à temperatura e ao risco de desabamento de terras.
Pelo menos 2.651 casas foram destruídas pela lava e sete mil pessoas foram evacuadas – com as suas residências agora inabitáveis, devido à acumulação de cinza vulcânica.
Desde 13 de dezembro que o vulcão não mostrava sinais de atividade e, ao fim de 10 dias, foi oficialmente declarado que a erupção havia chegado ao fim.
A erupção aumentou em 43 hectares a ilha espanhola, com a criação de deltas de lava e fajãs que atingiram as águas do Atlântico.
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