Mais de 300 mil pessoas foram obrigadas a fugir de casa, desde quinta-feira, à passagem do super tufão Rai, com ventos de 195 quilómetros por hora (km/h), quando tocou terra na ilha turística de Siargao, de acordo com a agência de catástrofes das Filipinas.
Na sexta-feira, a velocidade do vento tinha baixado para 155 km/h, indicou a agência meteorológica filipina.
"Esta é uma das tempestades mais poderosas a atingir as Filipinas em dezembro, na última década", disse o chefe da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho nas Filipinas, Alberto Bocanegra.
"A informação e as imagens que estamos a receber são muito alarmantes", alertou o responsável, que advertiu que os cortes de energia afetariam o abastecimento de água, suscitando preocupações sobre as condições sanitárias.
Mais de 18 mil militares, polícia, guarda costeira e bombeiros vão juntar-se aos esforços de busca e salvamento nas áreas mais atingidas, disse o porta-voz da agência de catástrofes Mark Timbal.
"Houve danos significativos" em Surigao e Siargao, duas áreas fortemente atingidas pelo Rai, acrescentou.
Pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em Surigao, disse à televisão ABS-CBN o presidente da câmara da cidade, Ernesto Matugas, elevando o número total de mortos na catástrofe para 21.
O Rai passou pela parte norte da ilha de Palawan, um destino turístico popular, no final da tarde de sexta-feira, antes de seguir para o mar do Sul da China em direção ao Vietname.
Leia Também: Tufão Rai fez pelo menos 12 mortos nas Filipinas