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Moçambique admite travar acesso de não vacinados a locais públicos

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu a possibilidade de o Governo impedir a entrada de pessoas não vacinadas em locais públicos, para travar a propagação do coronavírus Sars-Cov-2, face à circulação no país da nova variante Ómicron.

Moçambique admite travar acesso de não vacinados a locais públicos
Notícias ao Minuto

08:52 - 15/12/21 por Lusa

Mundo Pandemia

"A qualquer momento podemos limitar [o movimento e acesso] de pessoas que não tenham tomado a vacina" a locais públicos, declarou Filipe Nyusi, citado hoje pelo jornal Notícias, o principal diário Moçambicano.

O Presidente moçambicano descreveu o atual cenário como preocupante, assinalando que o número de infeções têm estado a subir nos últimos dias no país.

"Reportaram-me, há dias, um cenário alarmante. Num conjunto de 200 pessoas, aglomeradas num sítio pequeno, foram testadas 133. Destas, mais de 60 estavam infetadas", enfatizou Filipe Nyusi.

Filipe Nyusi exortou a população moçambicana a aderir à vacinação contra a covid-19, observando que o país tem recebido "muitos apoios" em vacinas.

"Peço que se apresentem [nos postos de vacinação]", exortou o chefe de Estado moçambicano.

Moçambique regista 1.945 óbitos por covid-19 e mais de 153.787 casos positivos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

A variante Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Leia Também: Presidente moçambicano repudia restrições de viagens para África Austral

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