Representantes dos EUA e Palestina reúnem-se pela 1.ª vez em cinco anos
A Administração Biden e a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) realizaram hoje a sua primeira reunião em cinco anos para estudar áreas de cooperação, destacando "a importância de restaurar as relações políticas e económicas" entre os EUA e os palestinianos.
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Mundo Relações
No encontro virtual, as autoridades também se comprometeram a "expandir e a aprofundar a cooperação e a coordenação" em vários setores, além de concordarem em trabalhar em várias questões "cruciais" para promover "a prosperidade económica do povo palestiniano", segundo um comunicado conjunto divulgado hoje pelo Departamento de Estado norte-americano.
Nesse sentido, os representantes de Washington destacaram os programas que poderão apoiar os esforços da ANP em matéria financeira, comercial e de promoção do investimento estrangeiro direto.
Durante a abertura das discussões, a atual secretária assistente norte-americana para os Assuntos do Próximo Oriente, Yael Lempert, destacou "crença" da Administração Biden de que o povo palestiniano merece viver em "liberdade, segurança e prosperidade".
"O crescimento da economia palestiniana também vai desempenhar um papel crítico no avanço do nosso objetivo político abrangente: negociar uma solução de dois Estados, com um Estado palestiniano viável a viver em paz e segurança com Israel", disse Yael Lempert.
Algumas das questões discutidas na reunião foram as infraestruturas, acesso aos mercados dos Estados Unidos, livre comércio, questões financeiras, iniciativas ambientais e de energia renovável, ligação de empresas palestinianas com norte-americanas e obstáculos ao desenvolvimento económico palestiniano.
Também houve tempo para falar sobre as relações comerciais internacionais.
A última vez que norte-americanos e palestinianos se reuniram foi em dezembro de 2016, no mandato do antigo presidente Barack Obama (2009-2017). Os encontros foram interrompidos durante os quatro anos em que Donald Trump governou o país.
Durante a sua gestão, Donald Trump adotou medidas como a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém ou a aprovação da anexação israelita do território ocupado da Cisjordânia, o que provocou desagrado em torno dos palestinianos.
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