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Puitin quer juntar a Rosneft à Gazprom no fornecimento de gás à Europa

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou à Rosneft que apresente até março um projeto de fornecimento de gás à Europa, que até agora é assegurado pela Gazprom, em contexto de procura acrescida no Velho Continente.

Puitin quer juntar a Rosneft à Gazprom no fornecimento de gás à Europa
Notícias ao Minuto

06:38 - 08/12/21 por Lusa

Mundo Vladimir Putin

Putin ordenou ao governo que apresente, até março de 2022, uma proposta de fornecimento de dez mil milhões de metros cúbicos de gás, segundo a agência noticiosa russa Interfax.

Questionado a este propósito, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, respondeu que "esse tema está efetivamente em curso de elaboração no governo".

O conglomerado energético público, do qual a britânica BP tem cerca de 20%) é o primeiro grupo petrolífero russo.

Igor Setchin, dirigente da Rosneft e próximo de Putin, pediu várias vezes ao presidente russo, nos últimos tempos, que levantasse o monopólio da Gazprom no fornecimento de gás por gasoduto à Europa, para aproveitar a subida do preço do gás.

A Europa, que recebe da Federação Russa um terço do gás que consome, está confrontada desde há meses com a subida dos preços do gás, em contexto de aumento da procura, devido à reanimação da economia, permitida pela melhoria da situação epidémica ligada ao novo coronavirus.

A Gazprom está a cumprir as suas obrigações contratuais para com a Europa, mas não enche ao máximo os seus gasodutos.

Alguns países imputaram a subida dos preços em parte a Moscovo, que foi acusada de procurar assim acelerar a entrada em serviço do controverso gasoduto Nord Stream 2. Por seu lado, a Federação Russa desmentiu as acusações e critica as decisões europeias.

Abrir os gasodutos da Gazprom à Rosneft permitiria à Federação Russa conformar-se com as diretivas europeias sobre energia, segundo as quais os fornecedores da Europa não podem controlar ao mesmo tempo os produtos e as infraestruturas de distribuição.

Isto representa um obstáculo para a Gazprom, que espera a autorização alemã para a entrada em serviço do Nord Stream 2.

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