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EUA. Tribunal marcará nova data para o início do julgamento de Alex Saab

A data do julgamento do empresário colombiano-venezuelano Alex Saab, alegado emissário do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusado de lavagem de dinheiro, vai ser determinada em 7 de janeiro de 2022, anunciaram segunda-feira as autoridades judiciais norte-americanas.

EUA. Tribunal marcará nova data para o início do julgamento de Alex Saab
Notícias ao Minuto

06:23 - 07/12/21 por Lusa

Mundo EUA

Em 23 de novembro, um tribunal de federal de Miami, no estado da Florida, havia agendado para 3 de janeiro o início do julgamento.

A decisão de determinar outro dia foi tomada por todas as partes, numa breve audiência, na segunda-feira, onde foi abordada necessidade de um cronograma "razoável" para o processo.

Na audiência, liderada pelo juiz Robert Scola, Alex Saab esteve acompanhado pelos seus advogados.

Os documentos judiciais indicam que a defesa de Saab e o Ministério Público concordaram que data de 03 de janeiro não era "realista" e o juiz marcou uma audiência para 07 de janeiro para acertar quando se iniciar-se-á.

A audiência de segunda-feira, agendada para 28 de dezembro, foi antecipada a pedido dos advogados de Saab, ao qual o juiz concordou.

Em 15 de novembro, Alex Saab, alegado emissário do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou perante o tribunal federal dos EUA, estar inocente num caso de lavagem de dinheiro.

Saab, de 49 anos, enfrenta uma pena de cerca de 20 anos de cadeia se for considerado culpado de uma acusação de conspiração num processo de lavagem de dinheiro, pena que pode ser reduzida se chegar a um acordo com o Ministério Público, o que pode incluir a denúncia de outros cúmplices.

Durante uma breve audiência realizada em 15 de novembro num tribunal federal de Miami, a defesa insistiu que Saab é um diplomata venezuelano com prerrogativas de imunidade.

O juiz Robert Scola indeferiu no início do mês sete outras acusações de lavagem de dinheiro contra o arguido, que foi extraditado de Cabo Verde em 16 de outubro.

A redução das acusações faz parte do acordo de extradição com o Governo de Cabo Verde para que, caso Saab venha a ser condenado, a pena não ultrapasse a que teria cumprido naquele país africano.

Alex Saab foi detido pela Interpol e pelas autoridades cabo-verdianas em 12 de junho de 2020, durante uma escala técnica no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, ilha do Sal, com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA, numa viagem para o Irão em representação da Venezuela, com passaporte diplomático, enquanto 'enviado especial' do Governo venezuelano.

A sua detenção colocou Cabo Verde no centro de uma disputa entre o regime do Presidente Nicolás Maduro, na Venezuela, que alega as suas funções diplomáticas aquando da detenção, e a Presidência norte-americana, bem como irregularidades no mandado de captura internacional e no processo de detenção.

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