Mais de 30 pessoas morrem em ataque armado na República Centro-Africana
Mais de 30 pessoas morreram na segunda-feira na República Centro-Africana (RCA), na sequência de ataques armados, alegadamente cometidos por rebeldes do grupo 3R (Retorno, Reclamação, Reabilitação), informou hoje a Organização das Nações Unidas (ONU).
© Reuters
Mundo ONU
Em conferência de imprensa, o porta-voz da secretaria-geral, Stéphane Dujarric, disse que os membros do grupo 3R, que mataram pelo menos 29 civis e dois militares da RCA, atacaram quatro cidades a sul da cidade de Bocaranga, na província de Ouham-Pendé, na zona noroeste do país.
Stéphane Dujarric adiantou que, como resultado dos ataques, foram colocados capacetes azuis da missão da ONU na RCA (MINUSCA) na área, "para ajudar a proteger os civis, enquanto os incidentes são investigados".
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na intitulada Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.
Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonar as suas casas.
De acordo com dados disponibilizados na página oficial do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), estão destacados na RCA 188 militares portugueses no âmbito da MINUSCA no país (MINUSCA).
No âmbito da missão da União Europeia (EUTM-RCA) de formação e aconselhamento das forças de segurança e defesa, estão empenhados outros 20 militares.
Em 30 de setembro, a 10.ª Força Nacional Destacada (FND) para a RCA, composta por 180 militares, recebeu o Estandarte Nacional, e está operacional desde 15 de novembro.
O comandante desta FND, tenente-coronel Jorge Pereira, chefia um grupo composto por 169 homens e 11 mulheres, sendo que, a maior parte -- 91 -, são militares do Regimento de Comandos, incluindo-se também três da Força Aérea.
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