Suspeito de atropelamento em desfile de Natal sente-se "demonizado"
A mãe adianta que Brooks tem doenças mentais, e que, depois de se tornar adulto, não tinha como suportar um seguro de saúde, consultas ou medicação, o que o levou a cometer crimes.
© Getty Images
Mundo Wisconsin
O homem acusado de avançar sob uma multidão que participava num desfile de Natal na pequena cidade norte-americana de Waukesha, no Wisconsin, disse esta quarta-feira sentir-se “demonizado”.
A 21 de novembro, Darrell Brooks, de 39 anos, estaria em fuga após um desentendimento conjugal, quando abalroou várias pessoas, fazendo seis vítimas mortais e 62 feridos.
O suspeito, que foi acusado de seis homicídios, acabou por ser detido, depois de ter batido à porta de uma residência perto do local, alegando que estava à espera de um Uber.
Numa entrevista à Fox News a partir da prisão do condado de Waukesha, Brooks não deu qualquer motivo para o ataque, afirmando, no entanto, estar a sentir-se “demonizado”.
Já Dawn Woods, mãe do atacante, ofereceu os seus sentimentos às famílias das vítimas, numa carta divulgada esta quarta-feira.
A mulher adianta que o filho tem doenças mentais, e que, depois de se tornar adulto, não tinha como suportar um seguro de saúde, consultas ou medicação, o que o levou a cometer crimes.
“As doenças mentais são reais e o sistema está destruído e deve ser reparado AGORA, não no próximo ano ou com novas leis, AGORA. Tantos como o Darrell que caíram no esquecimento por causa de um sistema danificado e pelos quais ninguém se importa podem ter a ajuda que necessitam tão desesperadamente”, alertou Woods, na carta obtida e divulgada pela WDJT-TV.
Na altura do atropelamento, Brooks estaria em liberdade sob uma fiança de mil dólares (cerca de 884 euros), por ter atropelado intencionalmente uma mulher, sendo acusado no dia 5 de novembro do crime.
O homem foi também acusado, em 2020, por disparar sobre o seu sobrinho e uma outra pessoa.
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