Covid-19: Guterres volta a defender "plano de vacinação mundial"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apologista de uma resposta coordenada e igualitária da comunidade internacional, afirmou hoje que "apenas um plano de vacinação mundial pode terminar com uma pandemia mundial e uma situação injusta e imoral".

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© EuropaNewswire/Gado/Getty Images

Lusa
30/11/2021 19:10 ‧ 30/11/2021 por Lusa

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"Apesar do desenvolvimento de vacinas eficazes num tempo recorde, houve mais mortos em 2021 em comparação com 2020" e "a pandemia continua a devastar, nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento", revelou o chefe da ONU na abertura de uma reunião anual, em formato virtual, dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido) e da China.

"Cada pessoa, em todo o mundo, deve ter acesso às vacinas, aos testes e aos tratamentos contra o covid-19", insistiu António Guterres.

"O conjunto do sistema das Nações Unidas apoia a estratégia de vacinação contra a covid-19 definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo consiste em vacinar 40% da população de cada país até ao final de 2021 e 70% até meados do próximo ano", precisou.

Segundo a ONU, apenas 12 países com rendimentos médios, 27 com rendimentos superiores e 71 com um elevado nível de rendimentos alcançaram a barreira dos 40% de pessoas vacinadas. Nenhum país incluído na categoria de baixo rendimento atingiu este patamar.

Em 25 de novembro, segundo a ONU, 3,2 mil milhões de pessoas estavam completamente vacinadas, e 4,15 mil milhões receberam pelo menos uma dose de vacina anti-covid.

O covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.

Leia Também: Proibição de viagens não impede propagação da variante Ómicron

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