Campanha das eleições na Argélia marcada pelo boicote da oposição
Os argelinos são chamados sábado às urnas para eleger os membros das assembleias populares comunais (APC) e das assembleias populares das wilayas (APW, departamentais), depois de uma campanha que ficou marcada pelos apelos da oposição ao boicote eleitoral.
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Mundo Argélia
A maioria dos departamentos e comunas está nas mãos da Frente de Libertação Nacional (FLN), que está no poder na Argélia desde a independência em 1962, depois de ter ganho as eleições de 2017, votação então marcada por mais de 50% de abstenção.
Segundo a imprensa argelina, no entanto, a quase totalidade da oposição, incluindo a Frente das Forças Socialistas (FFS) e a União para a Cultura e Democracia (RCD), apelou ao boicote eleitoral, considerando que a votação é uma "farsa", depois de a autoridade eleitoral ter rejeitado inúmeras listas de candidatos oposicionistas.
Segundo a Autoridade Nacional Independente Eleitoral (ANIE), foram chumbadas 1.158 listas de candidatos para as Assembleias do Povo Wilaya apresentadas por 48 partidos políticos e 281 de independentes.
A ANIE adiantou que, para a votação, estão inscritos mais de 23,7 milhões de eleitores.
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