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Buscas do voo da Malaysia Airlines continuam sem resultados

As buscas do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu misteriosamente no passado sábado com 239 pessoas a bordo, entraram hoje no sexto dia, sem que haja quaisquer pistas sobre o que terá acontecido.

Buscas do voo da Malaysia Airlines continuam sem resultados
Notícias ao Minuto

16:41 - 13/03/14 por Lusa

Mundo MH370

Principais acontecimentos envolvendo o Boeing 777 que fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim:

Sábado, 08 março

A Malaysia Airlines anunciou que o controlo aéreo perdeu o contacto com o voo MH370 às 01:30 (17:30 GMT de sexta-feira), uma hora após a descolagem do aeroporto internacional de Kuala Lumpur.

O Vietname afirma que o avião explodiu no seu espaço aéreo e lança uma operação de buscas.

Aviões vietnamitas detetam dois grandes trilhos de combustível no mar, não distante do local onde o avião deixou de comunicar. Dois navios são enviados para o local.

As autoridades malaias revelam que dois passageiros embarcaram com passaportes europeus roubados na Tailândia. Seria depois identificados pela Interpol como clandestinos iranianos.

Domingo, 09 março

A Malásia afirma estar a investigar uma pista terrorista, sem excluir outras possibilidades. O FBI envia agentes.

O avião parece ter invertido o rumo ou ter feito uma viragem, sem razão aparente, anunciam as autoridades malaias.

Um avião vietnamita deteta possíveis destroços de avião perto da ilha de Tho Chu, um arquipélago ao largo da costa sudoeste do país, mas descarta-se relação com o avião.

Segunda-feira, 10 de março

A zona de buscas é duplicada, aumentando para cerca de 100 milhas náuticas (perto de 180 quilómetros) ao redor da área onde o controle de tráfego aéreo perdeu o contacto com o dispositivo.

A China, preocupada pelos seus 153 cidadãos que se encontravam a bordo, pede à Malásia qie intensifique as buscas.

A Malásia envia barcos para inspecionar um potencial bote salva-vidas, mas um navio vietnamita chegou à zona antes, não encontrando nada de relevante.

As análises ao combustível detetado perto do local de desaparecimento do Boeing revelam que não é do avião.

Os Estados Unidos enviam um segundo contratorpedeiro para a zona. Especialistas da Boeing juntam-se às operações.

Terça-feira, 11 de março

A China anuncia a reafetação de dez satélites de alta resolução.

A área de pesquisa alarga-se a parte da península da Malásia, incluindo as águas da sua costa ocidental no Estreito de Malaca.

Quarta-feira, 12 de março

A Malásia anuncia a extensão das buscas ao mar de Andaman, sobre a costa ocidental, longe da trajetória prevista para o voo MH370.

As pesquisas infrutíferas e a comunicação algo confusa das autoridades malaias provocam críticas.

Durante a tarde, a China anuncia que um dos seus satélites detetou no domingo três importantes objetos a flutuar no mar da China meridional, entre a Malásia e o Vietname.

Quinta-feira, 13 de março

Os aviões enviados para o Vietname e a Malásia não encontraram nada na zona em causa.

O ministério malaio dos Transportes declarou que Pequim anunciou que as fotografias-satélite que mostravam objetos a flutuar foram publicadas por engano. O governante negou também a hipótese avançada por investigadores norte-americanos, ao Wall Street Journal, de que a aeronave continuou a voar durante mais quatro horas após ter pedido o contacto com o controlo de tráfego aéreo.

Pequim compromete-se a prosseguir com as investigações "enquanto houver um vislumbre de esperança".

As buscas mobilizam 42 navios e 39 aviões de doze países, incluindo os Estados Unidos, China e Japão e a área de pesquisa abrange cerca de 27.000 milhas náuticas (cerca de 90.000 quilómetros).

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