"Honramos solenemente e prestamos homenagem aos milhões de ucranianos inocentes que sofreram e morreram durante o Holodomor", adiantou Joe Biden, em comunicado.
O presidente norte-americano disse que os homens, as mulheres e as crianças que morreram, entre 1932 e 1933, "foram vítimas das políticas brutais e dos atos deliberados do regime de José Estaline".
Milhões de ucranianos morreram num espaço de um ano devido à coletivização forçada das colheitas decidida pelo líder da antiga União Soviética, deixando os fazendeiros e aqueles que dependiam deles sem recursos alimentares.
Referindo-se às atuais tensões entre os russos e os ucranianos, Joe Biden assegurou que os Estados Unidos "reafirmam o compromisso com o povo da Ucrânia", bem como o "apoio inabalável à soberania e integridade territorial" daquele país no leste europeu.
As recentes atividades militares russas nas fronteiras com a Ucrânia alarmaram os aliados ocidentais em Kiev, estando preocupados com o facto de Moscovo estar a planear uma invasão.
O Kremlin rejeitou de forma consistente essas acusações, acusando o Ocidente de propagar "histeria" e desinformação.
O Exército ucraniano está envolvido num conflito latente entre os separatistas apoiados pela Rússia nas regiões orientais de Donetsk e Lugansk.
A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014.
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