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Biden diz que Powell é a pessoa indicada para a Reserva Federal

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que Jerome Powell "é a pessoa indicada" para liderar o banco central do país, a Reserva Federal (Fed).

Biden diz que Powell é a pessoa indicada para a Reserva Federal
Notícias ao Minuto

23:24 - 22/11/21 por Lusa

Mundo EUA

Durante um discurso na Casa Branca, Biden, que renovou a presença de Powell à frente da Fed para um segundo mandato de quatro anos, realçou que a Fed deve ser "líder" na consideração das alterações climáticas, tema que tinha valido a Powell numerosas críticas da parte da ala esquerda do Partido Democrata.

Por seu lado, ao discursar na ocasião, Powell garantiu que a Fed vai atuar para que a inflação "não se enraíze", dizendo: "Vamos usar os nossos instrumentos para apoiar a economia e a solidez do mercado de trabalho e impedira que a inflação forte se enraíze".

Powell apontou também como prioridades do seu próximo mandato "a luta contra a evolução dos riscos ligados às alterações climáticas e à pirataria informática".

Powell, 68 anos, lidera a Fed desde 2018, tendo sido nomeado pelo ex-Presidente Donald Trump, que depois o viria a criticar sucessivamente no Twitter, sem manter a tradição de respeito pela independência do banco central.

Powell, que se mostrou impassível face às críticas, é considerado um republicano moderado e a sua escolha marca a vontade de Biden na continuidade, mas também um consenso entre republicanos e democratas.

A ação do líder da Fed durante a crise associada à pandemia de covid-19 tem sido saudada tanto à direita como à esquerda, apesar de algumas vozes da ala progressista dos democratas terem defendido a sua substituição.

A nomeação para mais quatro anos na liderança do banco central terá ainda de ser confirmada no Senado.

A recessão registada em 2020 foi a pior desde a Segunda Guerra Mundial, mas a Fed reagiu de imediato de forma a limitar os danos e tranquilizar os mercados.

No segundo mandato, que deverá ter início em fevereiro, Powell enfrenta um novo desafio, numa altura em que a inflação atinge níveis elevados, tendo acelerado para uma taxa anual de 6,2% em outubro, um ritmo inédito em 30 anos.

A Fed tem insistido no caráter transitório do aumento dos preços, mas escolher o momento oportuno para a subida das taxas de juro sem comprometer a recuperação será uma das suas principais tarefas.

Leia Também: EUA: Biden nomeia Powell para um novo mandato à frente da Fed

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