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ONU exige aos Huthis "libertação imediata" de dois funcionários

A ONU exigiu hoje a "libertação imediata" de dois funcionários das Nações Unidas, de nacionalidade iemenita, detidos no início deste mês em Sanaa pelos Huthis "sem qualquer justificação" e em "violação" à respetiva imunidade internacional.

ONU exige aos Huthis "libertação imediata" de dois funcionários
Notícias ao Minuto

23:23 - 17/11/21 por Lusa

Mundo Iémen

"O secretário-geral [da ONU, António Guterres] está profundamente preocupado com a detenção dos dois funcionários das Nações Unidas", afirmou o porta-voz da organização, Stéphane Dujarric.

Desde as detenções de ambos, uma a 05 de novembro e outra a 07 de novembro, não foi estabelecida qualquer comunicação entre os funcionários da ONU e as respetivas famílias ou serviços, acrescentou o porta-voz.

Segundo Dujarric, um dos detidos trabalha para a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e o outro para o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

"Na semana passada, os Huthis deram garantias de libertação, repassadas ao Conselho de Segurança. Mas, até hoje, permanecem detidos em violação dos privilégios e imunidades" a que têm direito e em contradição com a posição dos rebeldes.

Quinta-feira passada, os Estados Unidos exigiram a libertação de funcionários iemenitas da sua embaixada em Sanaa, presos depois de os Huthis terem invadido as instalações da missão diplomática, encerrada desde 2015.

Dujarric afirmou desconhecer se os dois casos estão relacionados.

Segundo a ONU, em sete anos o Iémen mergulhou numa das piores tragédias humanitárias do mundo, com mais de dois terços da população dependente de ajuda internacional. 

Os Huthis, apoiados pelo Irão, lutam contra as forças do Governo há sete anos e conquistaram a maior parte do norte do país, incluindo a capital Sanaa, em 2014. 

No ano seguinte, a coligação liderada pela Arábia Saudita interveio para apoiar as forças governamentais.

Dezenas de milhares de pessoas, a maioria delas civis, foram mortas e milhões deslocadas, segundo organizações internacionais.

Leia Também: ONU condena violações dos direitos humanos na Coreia do Norte

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