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Níger. Pelo menos doze civis morreram em ataque alegadamente 'jihadista'

Pelo menos doze civis foram mortos, terça-feira, num ataque que se pensa ter sido feito por rebeldes na região ocidental do Níger, em Bakorat, perto do Mali, disseram hoje fontes locais.

Níger. Pelo menos doze civis morreram em ataque alegadamente 'jihadista'
Notícias ao Minuto

18:18 - 17/11/21 por Lusa

Mundo jihadista

"Houve um ataque de homens armados em Bakorat e foram mortas mais de dez pessoas", disse um funcionário municipal em Tillia, a capital do departamento que administra Bakorat, à agência noticiosa France-Presse(AFP).

"Ontem [terça-feira], houve um violento confronto entre um grupo de homens armados e uma milícia de autodefesa em Bakorat".

Segundo os dados avançados pelos aldeões, houve "cerca de dez mortos do lado das milícias", explicou um político local.

No entanto, o jornal nigerino Aïr Info refere que "cerca de 20 jovens foram mortos".

"Os atacantes chegaram por volta das 14:00 em seis veículos 4x4, precedidos por várias motos", disse o jornal através do testemunho de "um sobrevivente".

Foi neste mesmo departamento de Tillia, localizado na região de Tahoua, que 141 civis foram massacrados em 21 de março de 2021 por suspeitos 'jihadistas', em vários ataques às localidades de Bakorat, Intezayane, Woursanat e várias outras aldeias e campos, de acordo com um relatório oficial.

Estes foram os ataques mais mortíferos dos últimos anos num país regularmente atormentado por tais ações.

Tillabéri, na zona de fronteiriça com o Burkina Faso e o Mali, e a região de Tahoua, são dois locais vastos e instáveis, e têm sido palco de ações mortíferas por parte de grupos armados ligados à Al-Qaeda e ao grupo do Estado Islâmico (EI) desde 2017.

Nas últimas semanas, têm surgido milícias de autodefesa nestas duas regiões.

No início de novembro de 2021, pelo menos 69 aldeões, incluindo o presidente da câmara municipal de Banibangou, foram mortos por presumíveis 'jihadistas' na região ocidental de Tillabéri, também perto do Mali.

Segundo fontes locais entrevistadas pela AFP, o presidente da câmara liderava "comissões de vigilância" de várias aldeias da sua comuna quando estas foram "emboscadas" por homens armados.

Leia Também: Estado Islâmico reivindica duplo atentado suicida em Kampala

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