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Pelo menos 15 mortos no mais recente ataque de homens armados na Nigéria

Pelo menos 15 pessoas foram mortas por homens armados no noroeste da Nigéria, anunciou hoje o governador do estado de Sokoto, referindo-se ao último incidente nesta espiral de violência que atinge o país mais populoso de África.

Pelo menos 15 mortos no mais recente ataque de homens armados na Nigéria
Notícias ao Minuto

12:04 - 16/11/21 por Lusa

Mundo Nigéria

Os homens armados invadiram casas em comunidades no estado de Sokoto, entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, disse o governador Aminu Tambuwal, através de uma declaração, poucos dias depois de quase 30 pessoas terem sido mortas a tiro em comunidades remotas do agitado norte da Nigéria.

Pelo menos 13 pessoas foram mortas em Illela, uma cidade perto da fronteira com o vizinho Níger e a cerca de 97 quilómetros (60 milhas) da capital do estado, referiu, acrescentando que outras duas foram mortas em Goronyo, cerca de 76 quilómetros (47 milhas) a leste da capital do estado.

Os violentos ataques no noroeste e no centro da Nigéria já provocaram a morte de centenas de pessoas, desde o início do ano.

As comunidades mais afetadas encontram-se em áreas remotas que não têm segurança ou telecomunicações adequadas, tais como a comunidade de Goronyo, onde mais de 40 pessoas foram mortas a tiro há um mês, quando os assaltantes abriram fogo num mercado apinhado.

Os homens armados são na sua maioria jovens do grupo étnico Fulani que tradicionalmente tinham trabalhado como pastores de gado nómadas e foram apanhados num conflito de décadas com as comunidades agrícolas Hausa, sobre o acesso à água e à terra de pastagem, segundo as autoridades e os analistas de segurança.

Os ataques assumiram dimensões étnicas e religiosas, com confrontos os pastores e as comunidades locais a serem frequentemente relatados em estados voláteis. Os assaltantes - chamados bandidos na Nigéria - estão "a graduar-se em terroristas", afirmou o governador Tambuwal.

O crime generalizado no noroeste veio juntar-se à insurreição extremista islâmica no nordeste, que dura há mais de uma década. Alguns dos bandidos - que frequentemente operam em grupos com mais de 100 elementos - estão agora a unir forças com os rebeldes extremistas, disseram à agência AP analistas de segurança e residentes.

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