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Líder do Senado defende "terceira via" entre Lula e Bolsonaro

O líder do Senado brasileiro, Rodrigo Pacheco, defendeu hoje uma candidatura de "terceira via" que modere os extremos políticos que, no seu entender, representam Lula da Silva (esquerda) e Jair Bolsonaro (extrema-direita), os dois favoritos para as presidenciais de 2022.

Líder do Senado defende "terceira via" entre Lula e Bolsonaro
Notícias ao Minuto

06:36 - 13/11/21 por Lusa

Mundo Brasil

"Eu recentemente me filiei a um partido político, o novo partido político que é o PSD, e que deseja ter uma candidatura a Presidente da República que será discutida com as suas bases", afirmou Rodrigo Pacheco

Além de Lula e Bolsonaro, o juiz Sérgio Moro [ligado ao megaprocesso judicial Lava Jato] é outro dos nomes mais relevantes.

"São todas candidaturas legítimas e no momento oportuno nós vamos discutir" dentro do PSD, mas "no final das contas quem decide é o povo brasileiro o que espera do novo governante", comentou.

Em entrevista à Lusa em Lisboa, Rodrigo Pacheco considerou que "se começa a formar um sentimento de que a radicalização o extremismo e a polarização excessiva não são boas para o Brasil".

Perante isso, "pode ser que haja esse fenómeno de consciencialização social, uma terceira via, que seria uma boa solução para o Brasil".

Essa candidatura forte moderada, do eixo do centro-direita, "poderia ser importante para uma reflexão nacional de que há alternativas e propostas que inclusive podem ser assimiladas pelos extremos", disse Pacheco, mostrando-se otimista numa menor polarização política.

"Quem sabe os extremos podem ser menos extremos e possam buscar se aproximar do centro da convergência, no respeito das divergências", salientou.

O político resumiu: "Acredito muito que nós precisamos é de pacificação nacional, independentemente de quem dispute as eleições".

Por isso, "independentemente de quem vença as eleições, seria muito importante que aquele que assumisse a cadeira de Presidente em janeiro de 2023 chamasse todos para um pacto de união nacional", porque os problemas que o país enfrenta "infelizmente não são poucos", acrescentou.

Leia Também: "Existiu distância entre postura" de Bolsonaro e o Ministério da Saúde

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