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NATO considera "inaceitável" forma como a Bielorrússia usa migrações

A NATO disse hoje ser "inaceitável" a forma como a Bielorrússia está a usar a questão migratória, incentivando o fluxo de migrantes para a fronteira com a Polónia, membro da União Europeia e da Aliança Atlântica.

NATO considera "inaceitável" forma como a Bielorrússia usa migrações
Notícias ao Minuto

15:30 - 08/11/21 por Lusa

Mundo NATO

"O uso de migrantes pelo regime (do Presidente da Bielorrússia, Alexander) Lukashenko como uma tática híbrida é inaceitável", disse um responsável da NATO num comunicado, expressando preocupação com a situação.

"Estamos preocupados com a recente escalada na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Pedimos que a Bielorrússia cumpra o direito internacional", acrescentou.

Segundo o responsável, a NATO vai garantir a segurança dos seus membros e o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, vai continuar a acompanhar de perto a situação, cujos contornos exercem "pressão" sobre três países aliados: Lituânia, Letónia e Polónia.

A União Europeia também tem feito idênticas denúncias, acusando Alexander Lukashenko de ter orquestrado uma onda de migrantes e refugiados, oriundos sobretudo do Médio Oriente, em represália contra as sanções impostas por Bruxelas, na sequência de uma repressão violenta do regime sobre os seus opositores.

Hoje mesmo, as autoridades polacas alertaram, mais uma vez, para o facto de centenas de migrantes se terem dirigido para a fronteira, vindos da Bielorrússia.

"Informação muito perturbadora da fronteira: um grande grupo de migrantes reuniu-se na Bielorrússia, perto da fronteira com a Polónia. Acabaram de se dirigir para a fronteira da Polónia. Tentarão entrar na Polónia", escreveu, na rede social Twitter, Stanislaw Zary, porta-voz do ministro coordenador dos serviços especiais, que divulgou vídeos com centenas de migrantes que se deslocavam desde a Bielorrússia.

"Novas informações mostram que o grupo está sob controlo estrito de bielorrussos armados. São eles quem decide a direção que o grupo tomará", disse Zaryn numa outra mensagem no Twitter.

"Os serviços polacos estão preparados para todas as eventualidades", prometeu Maciej Wasik, vice-ministro do Interior, na mesma rede social.

Leia Também: Bielorrússia processada por repressão aos críticos de Lukashenko

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