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Presidente checo "estende a mão" à oposição para uma coligação

O Presidente checo, Milos Zeman, disse hoje estar pronto para trabalhar com o líder da aliança de centro-direita, Petr Fiala, até agora na oposição, mas vencedor das legislativas no mês passado, com vista a formar o novo Governo.

Presidente checo "estende a mão" à oposição para uma coligação
Notícias ao Minuto

16:25 - 05/11/21 por Lusa

Mundo Milos Zeman

Hospitalizado no dia seguinte à votação, a 10 de outubro, Zeman parecia, até agora, preferir o atual primeiro-ministro, o milionário Andrej Babis, cujo partido populista ANO (Aliança de Cidadãos Descontentes) foi o segundo mais votado.

"Não será um problema, já que Andrej Babis, com quem acabei de falar ao telefone, não está interessado em manter-se como primeiro-ministro", explicou Milos Zeman, na rádio Frekvence 1.

"A razão é simples: ninguém quer negociar com ele", acrescentou o Presidente, 77 anos, na primeira entrevista que deu nos últimos meses.

A aliança 'Juntos', que reúne três partidos de centro e de direita e é liderada pelo ODS de Fiala, formou uma coligação com outra aliança, que junta o Partido Pirata e o STAN, com o objetivo de garantir uma maioria de 108 dos 200 assentos no parlamento.

Os cinco partidos esperam assinar o acordo de coligação na segunda-feira.

O Presidente abandonou na quinta-feira os cuidados intensivos do Hospital da Universidade Militar de Praga, depois de ter sido hospitalizado por "deficiência de nutrientes", segundo explicaram os médicos.

Milos Zeman enfrenta, desde o início de setembro, problemas de saúde, principalmente no fígado, devido ao consumo de álcool, relatou a imprensa local.

"As coisas não estavam bem quando me levaram para o hospital", admitiu Milos Zeman, que está numa cadeira de rodas há vários meses devido a danos nos nervos das pernas causados pela diabetes.

No entanto, "os cuidados recebidos no hospital permitiram-me melhorar", garantiu.

A República Checa, país com 10,7 milhões de habitantes que faz parte da União Europeia, enfrenta problemas crescentes devido a uma nova vaga de covid-19 e a um grande aumento dos preços da energia.

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