Pentágono: ISIS-K poderá ter capacidade para atacar os EUA no próximo ano

"Poderemos ver o ISIS-K a gerar essa capacidade dentro de seis a 12 meses", disse alta patente da Defesa norte-americana.

Colin Kahl, subsecretário da Política da Defesa dos Estados Unidos

© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images

Notícias ao Minuto
26/10/2021 23:42 ‧ 26/10/2021 por Notícias ao Minuto

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Colin Kahl, subsecretário da Política da Defesa dos Estados Unidos, disse esta terça-feira que o ISIS-K, um afiliado do Estado Islâmico (EI) que atua sobretudo no Afeganistão e no Paquistão, poderá ter capacidade para levar a cabo ataques no país no próximo ano.

O responsável pela Política do Pentágono, que falava perante o Comité dos Serviços Armados do Senado, disse que o grupo não tem capacidade para levar a cabo um ataque deste género neste momento, mas isso não se manterá.

"Poderemos ver o ISIS-K a gerar essa capacidade dentro de seis a 12 meses", sublinhou, citado pela CNN, naquela que foi a projeção mais imediata de um ataque em solo americano feita por um governante de topo.

No que diz respeito à Al-Qaeda, Kahl acredita que levaria um a dois anos a conseguir essa capacidade.

No final de setembro, o general Mark Milley, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas norte-americanas, disse que a ameaça terrorista do Afeganistão era mais baixa agora do que na altura do 11 de Setembro de 2001, mas que o ISIS-K ou a Al-Qaeda poderiam reconstituir essa capacidade num curto espaço de tempo.

"É uma possibilidade real num futuro não tão distante - seis, 12, 18, 24, 36 meses, esse tipo de prazo - para a reconstituição da Al-Qaeda ou do ISIS. As organizações terroristas procuram zonas não governadas para que se possam treinar, equipar e crescer. Portanto, existe, claramente, a possibilidade de isto poder acontecer aqui, no futuro", disse, referindo-se ao Afeganistão.

Sublinhe-se que o Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISIS-K ou ISKP, na sigla em inglês) foi o responsável pelos atentados mortais no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, que fizeram dezenas de mortos, incluindo 13 militares norte-americanos.

Estes radicais islâmicos, também conhecidos como IS-K, são inimigos de longa data dos Estados Unidos e dos talibãs.

Leia Também: Mulheres manifestam-se em Cabul e queixam-se do "silêncio do mundo"

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