O ataque teve como alvo a vila de Al-Rachad, na província de Diyala, deixando "11 mortos e 13 feridos", segundo uma fonte de segurança na província citada pela AFP.
Uma segunda fonte confirmou a presença de civis entre as vítimas e assegurou que este ataque com armas ligeiras teve como alvo uma aldeia onde habitam muitos membros das forças de segurança.
A área foi isolada e reforços enviados para operações de busca, segundo a primeira fonte.
Os habitantes da aldeia são principalmente da tribo Bani Tamim, à qual pertence o governador da província, afirmaram as duas fontes.
Após uma ascensão rápida em 2014 no Iraque e na vizinha Síria, com a conquista de vastos territórios, o EI viu seu "califado" vacilar sob o impacto de sucessivas ofensivas nestes dois países.
O Iraque anunciou a derrota dos 'jihadistas' no final de 2017 e a Síria declarou em 2019 vitória sobre o EI, mas este continua a ser uma ameaça e a realizar ataques em ambos os países.
No início de setembro, 13 membros da polícia federal iraquiana foram mortos num ataque do EI ao seu posto de controlo perto de Kirkuk (norte).
Segundo um relatório da ONU publicado no início de 2021, a organização 'jihadista' mantém "10.000 combatentes ativos" no Iraque e Síria.
O último grande ataque reivindicado pelo EI no Iraque, em julho passado, teve como alvo um mercado no distrito xiita de Sadr City, em Bagdad, que matou cerca de 30 pessoas.
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