Moçambique. Crocodilos matam sete pessoas desde janeiro
Crocodilos mataram sete pessoas desde o início do ano no distrito de Mutarara, junto ao rio Zambeze, no centro de Moçambique, anunciaram as autoridades locais.
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Mundo Moçambique
Os incidentes com animais selvagens são comuns nas zonas rurais e as margens de rios acarretam um risco acrescido.
A maioria das vítimas no distrito de Mutarara residia na vila de Nhamayabué, que se abastece de água no rio, segundo as autoridades citadas hoje pelo jornal Notícias.
As margens são os locais mais usados para lavar roupa, tomar banho ou obter água para os mais diversos fins, dado que as redes de abastecimento só existem nas principais cidades e vilas.
Em 2020, um total de 97 moçambicanos morreram e 66 ficaram feridos só em ataques registados (outros não chegam a ser reportados) de animais selvagens, a maioria por crocodilos, segundo dados da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
Os crocodilos atacam sobretudo nas províncias de Tete e Zambézia e foram responsáveis por 76 óbitos, equivalente a três quartos das mortes.
De acordo com o organismo, o crocodilo matou mais pessoas em fevereiro, janeiro e dezembro, meses da estação das chuvas, que em Moçambique decorre de outubro a março.
Nestes meses, o caudal dos rios sobe e faz com que várias zonas agrícolas e de habitação fiquem inundadas, aumentando os riscos para quem ali vive.
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