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ONU acusa junta militar birmanesa de reunir tropas no norte do país

O relator especial da ONU para os Direitos Humanos na Birmânia (atual Myanmar) acusou na sexta-feira a junta militar birmanesa de "reunir dezenas de milhares de soldados e armas pesadas" no norte do país, dizendo temer "atrocidades".

ONU acusa junta militar birmanesa de reunir tropas no norte do país
Notícias ao Minuto

07:18 - 23/10/21 por Lusa

Mundo Myanmar

"Todos nós devemos estar preparados, assim como o povo desta parte da Birmânia, para ainda mais atrocidades massivas", disse Tom Andrews na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque (Estados Unidos).

Andrews adiantou que "essas táticas são uma recordação sinistra daquelas utilizadas pelas Forças Armadas antes dos ataques genocidas contra os Rohingya no estado de Bakhine em 2016 e 2017", acrescentando que havia recebido informações de que um grande número de militares se estava a encaminhar para áreas remotas do norte e noroeste da Birmânia.

De acordo com uma declaração do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Tom Andrews, antigo congressista norte-americano, apresentou à Assembleia Geral do organismo as conclusões do seu relatório anual sobre a situação humanitária na Birmânia.

Segundo o relatório, a junta militar birmanesa tem perpetrado, desde o golpe de fevereiro passado, "prováveis crimes contra a humanidade e crimes de guerra".

Esta semana, o exército, no poder desde o golpe de 01 de fevereiro contra o governo de Aung San Suu Kyi, anunciou a libertação, por ocasião do festival budista de Thadingyut, de 5.636 pessoas presas durante os protestos que abalaram o país após o golpe.

Mas, na sexta-feira, segundo uma organização não governamental, mais de 100 opositores foram novamente detidos.

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