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Governo trava restrições em Inglaterra "por agora" e contrariando apelos

O governo de Boris Johnson rejeita implementar já um 'plano B' para o inverno e descarta novos confinamentos. Especialistas e a Confederação do NHS tinha apelado a ação imediata.

Governo trava restrições em Inglaterra "por agora" e contrariando apelos
Notícias ao Minuto

12:20 - 20/10/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Coronavírus

Apesar dos pedidos de cientistas, especialistas e da Confederação do NHS (que representa os sistemas de saúde de Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte), o governo liderado por Boris Johnson não vai voltar a implementar em Inglaterra algumas das medidas restritivas que vigoraram durante a pandemia de Covid-19.

Pelo menos “por agora”, assinalou o secretário de Estado dos Negócios e da Energia britânico, Kwasi Kwarteng, numa entrevista à BBC Radio 4.

Os apelos para a ativação imediata de um ‘plano B’ para o inverno foram feitos face ao aumento de infeções e de mortes em Inglaterra e no Reino Unido recentemente.

“Estamos a analisar os dados a cada hora… Por agora, pensamos que a política está a resultar. Sim, estamos a ver subidas nas taxas de infeção. Mas ao mesmo tempo estamos a monitorizar de perto hospitalizações e as taxas de óbitos. São muito, muito mais baixas do que eram no início do ano”, realçou o secretário de Estado.

“Isto não significa que estamos a ser complacentes. Mas sentimos que a vacinação foi bem sucedida, permitiu-nos reabrir a economia, permitiu às pessoas regressarem a algo que se assemelha à normalidade”, acrescentou Kwasi Kwarteng. “Não vejo nenhum motivo para mudarmos de direção neste momento”, insistiu, descartando também novos confinamentos.

A Confederação do NHS enfatizou em declarações ao The Guardian que é necessária ação imediata para evitar que o NHS “caia numa crise”.

Saffron Cordery, uma das principais responsáveis do NHS Providers, que representa hospitais, ambulâncias e serviços comunitários e de saúde mental, vincou que podem ter de ser tomadas “decisões difíceis” sobre que pacientes devem ser priorizados se os casos de Covid-19 continuarem a aumentar.

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