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Iémen. Coligação saudita reivindica morte de 48 rebeldes Huthis

A coligação militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen reivindicou hoje ter abatido 48 rebeldes Huthis na sequência de novos ataques aéreos à cidade estratégica de Marib, palco de uma batalha que redobrou de intensidade na última semana.

Iémen. Coligação saudita reivindica morte de 48 rebeldes Huthis
Notícias ao Minuto

16:12 - 19/10/21 por Lusa

Mundo Iémen

"Foram destruídos seis veículos militares e mortos 48 elementos terroristas" no decurso das últimas 24 horas em Al-Jawba, 50 quilómetros a sul de Marib, e em Al-Kassara, 30 quilómetros a noroeste da mesma cidade, referiu a coligação num comunicado divulgado pela agência noticiosa saudita SPA.

Ao longo da última semana, a coligação militar saudita tem anunciado diariamente a morte de um número elevado de rebeldes, sobretudo em Al-Abdiya (100 quilómetros a sul de Marib), que, apesar das perdas de homens, foi conquistada sábado pelos Huthis.

Em toda a região, a coligação reivindicou ter abatido mais de mil rebeldes, números que estão por confirmar junto de fontes independentes.

Os Huthis raramente comentam ou dão conta de números de vítimas nas suas fileiras.

Considerado como um dos últimos redutos do Governo no norte do Iémen, Marib vive desde fevereiro uma batalha sangrenta, que se intensificou nos últimos dias com os avanços dos rebeldes. 

Os Huthis, apoiados pelo Irão, lutam contra as forças do Governo há sete anos e conquistaram a maior parte do norte do país, incluindo a capital Sanaa, em 2014. No ano seguinte, a coligação liderada pela Arábia Saudita interveio para apoiar as forças governamentais.

"Os combates continuam em várias frentes, mas não houve progressos ou mudanças no terreno nas últimas horas", disse um oficial militar das forças do Governo à agência noticiosa France-Presse (AFP), que pediu anonimato. 

Segundo as Nações Unidas, a guerra no Iémen devastou o país mais pobre da Península Arábica, causando o pior desastre humanitário em curso no mundo.

O conflito já provocou dezenas de milhares de mortos, sobretudo civis, e milhões de pessoas deslocadas, de acordo com várias organizações não-governamentais.

Leia Também: Iémen: Mais de 10.000 crianças mortas ou feridas durante o conflito

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